19 fevereiro 2014

Retenção de líquidos

"... alimentos funcionais não são medicamentos, mas muitas vezes podem prevenir problemas na saúde de forma saudável e económica"
Você sabe o que é e para que servem os alimentos diuréticos? Conhece cada um deles e suas funções?
Ao redor do mundo existe um número significativo de pessoas que sofrem com a retenção de líquidos no corpo e muitas delas vivem recorrendo a médicos e remédios sem conseguir um efeito satisfatório, pois muitas vezes a solução desse problema está na alimentação.Como sempre enfatizo, alimentos funcionais não são medicamentos, mas muitas vezes podem prevenir problemas na saúde de forma saudável e económica. É o caso quando empregamos alguns alimentos que têm como finalidade ajudar a eliminar o excesso de líquidos através da urina, evitando edemas ou inchaços.
Vamos explicar sobre a retenção de líquidos que na maioria dos casos favorece inchaço ou edemas, aumento no peso e modificação na aparência, deixando muitas vezes a sensação de que a pessoa vai explodir.
Esse processo pode ocorrer em muitos casos pelo excesso de sal usado no preparo dos alimentos ou no consumo exagerado de alimentos prontos ou processado com alto teor de sódio; pelo mau funcionamento dos rins na filtragem dos líquidos que por eles passam, ou por hipertensão e ainda por excesso de ingestão de álcool.
Para as mulheres, principalmente, a retenção de líquidos pode causar cansaço nas pernas e nos pés, bem como inchaço, aumento de celulite e a sensação de ganho de peso.
Para auxiliar nos incómodos causados pela retenção hídrica, vários alimentos podem ser inseridos na sua dieta diária para ajudar na eliminação desses líquidos ou para ajudar a reduzir a retenção.



Alimentos diuréticos
Morangos, abóbora, beterraba e cenoura são alimentos considerados diuréticos, pois apresentam alto teor de água em sua composição e por isso ajudam na eliminação dos excessos de líquidos presentes no nosso organismo.
Com forte acção diurética são recomendados os seguintes alimentos: melão, melancia, maracujá, abacaxi, alface, agrião, repolho, tomate, alcachofra, pepino, erva-doce, beringela entre outros.
Além da acção diurética esses alimentos possuem óptima fonte de fibras que auxiliam no bom funcionamento do intestino e dessa forma outras toxinas são também eliminadas do nosso organismo.
Para estimular os rins a funcionar bem, beba muita água. Porém, lembre-se: a qualidade e a fonte dela são detalhes importantes, procure beber sempre água filtrada e de fontes seguras.

Alimentos que favorecem a retenção de líquidos 
Ao consumir produtos industrializados fique atento ao rótulo, pois se você observar que o alimento tem mais de 400mg de sódio por 100g/ml do produto, saiba que o teor de sódio é alto. 
Adoçantes como sacarina sódica e ciclamato de sódio também devem ser consumidos com muita moderação.
Outros alimentos que favorecem a retenção de líquidos e devem ser consumidos com moderação ou evitados caso a pessoa já sofra do incómodo são:
- caldos de carnes em tabletes que geralmente possuem alto teor de sódio;
- sal adicionado sobre os alimentos;
- bebidas alcoólicas em excesso;
- alimentos salgados ou preparados com muito sal;
- shoyo, molho de soja, rico em sódio, prefira consumir sempre o ligth e mesmo assim use com moderação.


A dose de sódio ideal

Outras dicas
Para estimular a libertação dos líquidos através da urina coloque diariamente no seu cardápio chás e café. Pode abusar da ingestão de chás como o chá verde, chá de ervas conhecidas (hortelã, tília, camomila, erva-doce, cidreira, etc.) e sumos de frutas*, pois possuem um efeito diurético e aumentam a produção de urina pelos rins.
*Aqui deixo uma salvaguarda, pois os sumos de frutas ainda que naturais, não devem ser consumidos de forma regular, uma vez que têm um alto índice de açúcares de absorção rápido. É de referir também que para se fazer um sumo estaremos a utilizar um número de frutas superior ao recomendado, e ainda que as fibras presentes na fruta inteira será desperdiçada quando feito o sumo, tal como as vitaminas que se deterioram com o passar do tempo ao ar livre (os sumos devem ser consumidos assim que feitos, pois as vitaminas têm um curto tempo de vida).
O sal tanto o marinho como o sal de mesa têm o mesmo valor básico nutritivo, apesar do fato de que o sal do mar é muitas vezes comercializado como uma alternativa mais natural e saudável. As diferenças reais entre sal marinho e sal de mesa estão em seu sabor, textura e processamento, e não na sua composição química.
Basicamente, o sal do mar e de mesa contém a mesma quantidade de cloreto de sódio. Seu corpo precisa de uma quantidade muito pequena de sal
(consumir entre 2,5 e 5,0 gramas por dia, que se traduzem em 1,5 gramas de sódio, no máximo, o que perfaz menos do que uma colher de café cheia de sal diariamente) para se manter saudável. A maioria das pessoas extrapola no consumo de sal - principalmente através da ingestão de alimentos processados, o que leva à retenção de líquidos com inchaço ou edemas nos membros superiores e inferiores. 
Assim, independentemente de qual tipo de sal você preferir, limite o total de sódio / sal.

Acima de tudo, procure sempre fazer uma dieta balanceada e equilibrada!

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